terça-feira, 4 de março de 2008

Seguindo!


Findando, indo!

É do mundo que você quer saber? Pois lhe digo, sem censura para o que está acontecendo: viva! O palco dos nossos acontecimentos inclui todas as probabilidades de ser, ou não, destruição ou, evolução. É o próximo passo e, pode ser ele, também, o último... Último. Ah! Nada mais chato que isso. Fazemos da vida uma tolice, inventamos idiotices, para preenchermos o tempo que corre através dela, a vida. É, tudo já é! E eis que, de repente, nem dá tempo notar tudo que fazemos e, querermos ver do aquilo que estamos a fazer, desse, possível, último momento. Fazemos os nossos atalhos, criamos nossos ícones. Que nos faz rir, chorar, pular, deitar, querer saber o: por que do mar? Vacilar, trotar, quase parado. Ver-se inteiro, mesmo estando aos pedaços. De fato, é pouco tempo para tudo. Mas eu te garanto, não fujo. Finjo-me sujo, para camuflar minha luz. Sou amante dos tons que fluem, partindo para continuar sendo findo. Hoje, Toronto está tão próxima de floripa, nem me diga que é absurdo. Fico surdo, também, por falta de tempo. Esse tempo que não é mudo, fala através das mudanças de humor dos ventos. Vive mudando o jogo. O trote segue lento. Se fosse num cavalo alado, voaria como meus pensamentos.

Leudo, fevereiro 2008