“Qué-qui-há?”
Revelou-se, bebeu, fumou e comeu.
Publicou a viagem. Ninguém leu.
Quem menos viu fui eu,
Será já o grande adeus?
O pranto procura a dor para molhar,
Regar com sentimentos
A sangria do heterônimo vento.
Será já o grande momento?
Sentado num cometa, leu.
De abril invadindo maio
Tal dezembro comovendo
Cada momento: tempo
Será dessa vez o final do lamento?
Deságua o canto no meu sonho
E ponto. Quem brilhou?
Foi-se assim o ato;
Quem morreu de fato?
Leudo Carvalho, 14/01/12
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
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