sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

POESIA IMPERFEITA


Trilhando os passos do bailarino com neurônios mancos
Travo um canto que me permita soar o brilho das estrelas.
Zunindo como abelha, vago torto a procurar por um de mim.
Marfim, sim, marfim, são os ossos que estalam sobre a minha pele.
A mente fervilha numa supernova
Onde as tardes reavivam as manhãs velhas

Não tenho sangue, tampouco veia, Vazou.
Sobe maré, seca, cheia...
Semeia assimetricamente um chão desigual;
Bem, mal, doce, sal, já não há mais complemento para diferença do igual.

Não morri. Não morro!
A boca do tempo sorri, exibindo um colar cadente.
Traduzindo com arte
Uma parte em outra que não cabe.
Não sei quem me entende, mas, algo se estende após e antes disso!

Leudo Carvalho, 28/01/2011.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você é um escandaloooooooooooo!!!!!!!!!